Pegando no tema que o Jaime abriu e por falar em momentos cruciais, a menos de 24 horas de mais um descalabro da nossa equipa (o que, preocupantemente começa a não ser novidade), gostaria de acrescentar o seguinte:
Tem razão o Jaime quando diz que os momentos cruciais não são apenas os momentos das decisões, já que o caminho que nos conduz até lá, acaba também ele, em cada uma das suas etapas por sê-lo. Ainda assim, parece-me que a avaliação das diferentes provas deve ser feita de forma separada. Por um lado as provas a eliminar, por outro as chamadas provas de regularidade, tipo "todos contra todos".
Tem razão o Jaime quando diz que os momentos cruciais não são apenas os momentos das decisões, já que o caminho que nos conduz até lá, acaba também ele, em cada uma das suas etapas por sê-lo. Ainda assim, parece-me que a avaliação das diferentes provas deve ser feita de forma separada. Por um lado as provas a eliminar, por outro as chamadas provas de regularidade, tipo "todos contra todos".
Nas provas a eliminar, é verdade que todos os momentos acabam por ser cruciais, pois caso não se tenha sucesso num deles, não se chega ao tal, normalmente empolado e apelidado de decisivo, tido como factor individual. Não é. Mas é nesses momentos que se separa o trigo do joio. É aí que se faz a distinção entre boas equipas e grandes equipas. É nos momentos de decisão finais (chamem-se de cruciais ou outra coisa) que se atinge, ou não, um patamar de glória desportiva. É desses momentos que a história é feita. Não de outros. Vejam-se os casos de Milan, Real Madrid, Manchester United, outros. Veja-se no contexto nacional português o caso do FC Porto.
Nas provas ditas de regularidade (falando em alta competição) todos os momentos são naturalmente cruciais, porque a classificação final reflectirá o somatório de todos esses momentos. Em alta competição ganham normalmente os mais regulares, os que erram menos vezes, os que ultrapassam fases negativas mais rapidamente, os que aproveitam melhor os lapsos alheios (lei-se concorrentes directos). Em suma, ganham normalmente os melhores, enquanto que nas provas de "mata-mata" (parafraseando Scolari) esse normalmente é mais volátil e discutível.
A verdade é que somos adeptos de um clube, que festejou 2 campeonatos nos últimos 25 anos. Não tivémos um único sucesso europeu, vencemos 3 ou 4 supertaças e 3 ou 4 taças de Portugal. Em 25 anos é esta a nossa história, em termos de futebol. Admito que a conjuntura actual não nos permita sonhar demais com a Europa, mas para consumo interno só valemos isto?!
Então, se momentos cruciais são todos, ou quase todos, nós realmente falhamos nos momentos cruciais.
Abraços.
Nas provas ditas de regularidade (falando em alta competição) todos os momentos são naturalmente cruciais, porque a classificação final reflectirá o somatório de todos esses momentos. Em alta competição ganham normalmente os mais regulares, os que erram menos vezes, os que ultrapassam fases negativas mais rapidamente, os que aproveitam melhor os lapsos alheios (lei-se concorrentes directos). Em suma, ganham normalmente os melhores, enquanto que nas provas de "mata-mata" (parafraseando Scolari) esse normalmente é mais volátil e discutível.
A verdade é que somos adeptos de um clube, que festejou 2 campeonatos nos últimos 25 anos. Não tivémos um único sucesso europeu, vencemos 3 ou 4 supertaças e 3 ou 4 taças de Portugal. Em 25 anos é esta a nossa história, em termos de futebol. Admito que a conjuntura actual não nos permita sonhar demais com a Europa, mas para consumo interno só valemos isto?!
Então, se momentos cruciais são todos, ou quase todos, nós realmente falhamos nos momentos cruciais.
Abraços.
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