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Bem-vindo ao blog do Núcleo Sportinguista do Concelho da Golegã. Com a criação deste espaço pretendemos fomentar o debate e criar condições de discussão e análise, sobre a nossa organização e também sobre o Sporting Clube de Portugal. Saudações leoninas.

quarta-feira, 21 de maio de 2008

F.C.PORTO - ARROGÂNCIA E "MAU PERDER"

O F.C. Porto (ainda) insiste naquilo que apelida de "casos do jogo", relativos à final da Taça de Portugal. Num jogo onde foi claramente e na maior parte do tempo dominado pelo seu adversário e onde cometeu erros que não lhe são reconhecidos como normais (nomeadamente tácticos, até em termos de opções na escolha do "onze" - que presumo não terem sido feitas por Olegário Benquerença), continua a insistir na interferência do árbitro no desfecho final.

Mas o mau perder manifestou-se logo no campo, onde jogadores e equipa técnica não esperaram, como é tradicional e desejável, que a taça fosse entregue ao vencedor, "descendo" aos balneários prematuramente. Fica-lhes mal. Os senhores do F.C.Porto cultivaram uma atitude de vitória inquestionável, que lhe tem valido a hegemonia em termos de títulos no panorama competitivo nacional. Mas parece que esqueceram que os campeões também se vêem na humildade perante o insucesso.

As questões das arbitragens são, em Portugal, sempre discutidas com ênfase, num contexto de desconfiança, a que não é alheio o clima aparentemente pouco claro e ilícito, como demonstram os casos "Apito Dourado" e "Apito Final". Alguém viu o Sporting envolvido nesses casos? Que me lembre não. Alguém viu o F.C.Porto envolvido? Respondam vocês...

Mas, mais surpreendente, são os "casos" invocados pelos portistas. Da falta de Anderson Polga (indiscutível, na minha opinião, mas fora da área) e de um eventual penálti sobre Lisandro, eventualmente provocado pelo mesmo A. Polga. O que parece que pretendem escamotear é um golo mal anulado ao Sporting ainda na primeira parte e um lance de que ninguém fala, de Bruno Alves sobre Yannick, em que este aparece estatelado na área depois de (mais) um uso abusivo dos braços e cotovelos do "impetuoso" defesa central. Tiveram ainda assim o bom senso de não contestar a expulsão de João Paulo, após entrada violentíssima sobre João Moutinho (aguardemos agora pelo castigo, atendendo até à forma como João Paulo reagiu - lembro Derlei no jogo de Leiria com 3 jogos de suspensão).

Sempre que existam razões objectivas que fundamentem as críticas sobre arbitragens, vá lá que toleremos o choradilho, mas quando os erros invocados são apenas aqueles que interessam ser, fazem um favor ao futebol se ficarem calados, reconhecendo com humildade, o mérito dos vencedores.

Sobre as questões técnicas de arbitragem e como temos entre nós um especialista na matéria, Sr. Lopes Galrinho, aguardemos que o mesmo nos brinde com as suas sempre elucidativas análises.


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